Muita tinta já correu acerca da pirataria cibernética. Muita mais há-de correr. Sabe-se, de um modo geral, que quase toda a gente pirateia música, filmes, jogos e aplicações informáticas com relativo à vontade, consciente ou inconscientemente, com fins lucrativos ou apenas para uso pessoal.
Já toda a gente ouviu falar em Napster, eMule, Azureus, Kazaa, BTuga (BTnext) e outros clientes de ligações peer-to-peer. Todos estes clientes já terão sido processados; quase todos sobrevivem ou acabam por ressuscitar ostentando um novo nome. O ritmo dos piratas é avassalador.
É fácil e é de borla. Por que não partilhar ficheiros indiscriminadamente para toda a comunidade na internet? É sob este pressuposto que as aplicações peer-to-peer percorrem o mundo e estabelecem relações comunicativas que são possíveis para toda a gente, ignorando a carteira das pessoas.
Steal This Film 2 saiu há coisa de uma semana e fala de tudo isto. Criado a partir de doações de contribuidores a favor da causa da pirataria, este filme questiona as leis de Copyright internacionais e teoriza o acesso fácil à informação, contra os grupos de interesses lucrativos - casos das produtoras musicais e da indústria de Hollywood, uma das grandes visadas neste filme.
O seu antecessor, Steal This Film 1, criticou mordazmente a política norte-americana e a pressão que exerceu sobre o governo sueco, ao autorizar leis de copyright inconcebíveis para as indústrias do lucro. Esta pressão, de resto, fez com que a polícia fizesse uma rusga ao QG dos servidores do The Pirate Bay.
Em conclusão, dois bons filmes ao estilo documental, não demasiados compridos, interessantes, e que nos fazem questionar a pirataria cibernética como um movimento contra o qual nem a resistência das grandes indústrias ligadas ao cinema podem resistir.
links:
Blog do The Pirate Bay
Steal This Film 2
Steal This Film 1
Já toda a gente ouviu falar em Napster, eMule, Azureus, Kazaa, BTuga (BTnext) e outros clientes de ligações peer-to-peer. Todos estes clientes já terão sido processados; quase todos sobrevivem ou acabam por ressuscitar ostentando um novo nome. O ritmo dos piratas é avassalador.
É fácil e é de borla. Por que não partilhar ficheiros indiscriminadamente para toda a comunidade na internet? É sob este pressuposto que as aplicações peer-to-peer percorrem o mundo e estabelecem relações comunicativas que são possíveis para toda a gente, ignorando a carteira das pessoas.
Steal This Film 2 saiu há coisa de uma semana e fala de tudo isto. Criado a partir de doações de contribuidores a favor da causa da pirataria, este filme questiona as leis de Copyright internacionais e teoriza o acesso fácil à informação, contra os grupos de interesses lucrativos - casos das produtoras musicais e da indústria de Hollywood, uma das grandes visadas neste filme.
O seu antecessor, Steal This Film 1, criticou mordazmente a política norte-americana e a pressão que exerceu sobre o governo sueco, ao autorizar leis de copyright inconcebíveis para as indústrias do lucro. Esta pressão, de resto, fez com que a polícia fizesse uma rusga ao QG dos servidores do The Pirate Bay.
Em conclusão, dois bons filmes ao estilo documental, não demasiados compridos, interessantes, e que nos fazem questionar a pirataria cibernética como um movimento contra o qual nem a resistência das grandes indústrias ligadas ao cinema podem resistir.
links:
Blog do The Pirate Bay
Steal This Film 2
Steal This Film 1
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